O mestre Alfred Cortot disse que ele era “um novo Liszt”. Formou-se em Piano e Composição em Milão com 14 anos e, aos 19, foi lançado para a carreira internacional pelo Primeiro Prêmio no prestigioso Festival de Piano de Genebra; a banca era presidida por ninguém menos que Ignaz Paderewski.
Foi um grande solista, mas, também, um grande professor e um estudioso capaz de sacrificar diversos convites a cada temporada – e seus cachês fantásticos – para ter mais tempo para estudar. Suas interpretações têm uma profundidade que só o conhecimento do pensamento musical - associado à uma técnica primorosa, capaz de facilitar qualquer execução – permite.
Selecionei 3 gravações que me parecem um retrato da sua extrema elegância, simplicidade e clareza. Ravel, como Debussy, estavam entre seus preferidos e a gravação com seu amigo Sergiu Celibidache e a Filarmônica de Munique, foi feita em 1992, quando ele tinha 72 anos.
Sonata 449, em Si menor – Domenico Scarlatti
Sonata No. 32 – Opus 111 – 1o Movimento - Maestoso; Allegro con brio ed appassionato – L. van Beethoven
Concerto em Sol Maior – Maurice Ravel
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