segunda-feira, 4 de junho de 2007

PARA SEMPRE ELIS









Fomos jantar com uma amiga com quem tínhamos muito para conversar. A amiga queria mesmo era brincar com a Lara. Chegamos cedo, o movimento ainda era pequeno e nas telas de plasma ela cantava. E brigava. E desafiava meio mundo. E cantava. Elis Regina estava lá. Outra vez. E sempre.

Em 2002, quando todos lembramos os 20 anos de saudades dela, eu publiquei um artigo sobre andamentos lentos, como os Adágios, sobre as nossas cotidianas e desagradáveis correrias, e que terminava com uma carta para ela – que sabia, como ninguém, entre tantas outras coisas, cantar lentamente. Velozes, outros cinco anos se passaram. E era como se Elis, nas telas de plasma do restaurante, olhasse para mim e cobrasse:

- E então... está esperando o que?

Como nunca serei eu a dizer não a ela, ele está lá, na seção de ARTIGOS, com uma pequena seleção de interpretações inesquecíveis. Fico devendo “Arrastão”. Para começar, um pouco do seu canto, da sua música, do seu humor, do seu talento cênico: ELIS REGINA.


3 comentários:

bibi disse...

Que maravilha!!! Quem ainda não leu o artigo deve ir correndo ler (ops! Sem pressa...)

Anônimo disse...

Ricardo,
Bibi,
fui sem pressa...li com calma...
Gostei.
Gosto de tudo,aqui, muito fino.
Meu abraço.
Neide Pessoa

Anônimo disse...

SAUDADE, MUITA SAUDADE DESTA "PIMENTINHA MARAVILHOSA"!!!!
ELIS REGINA REPRESENTA (REPRESENTOU?) O QUE HÁ DE MELHOR NA MÚSICA (CLÁSSICA OU POPULAR).
SÓ EXISTE "BOA MÚSICA". O RESTO É O RESTO...
ESTOU GOSTANDO MUITO DO SEU BLOG.
É COMO DIZ A NEIDE AÍ DE CIMA:
"TUDO MUITO FINO"!